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sábado, 12 de outubro de 2013

História das Jóias - Povos Gregos e Romanos (cont.)



Povo Grego

A joalheria grega começou por volta 1.600 a.C. com o início do uso de ouro e gemas. Porém o uso de miçangas na forma de conchas e animais foi bem antes. Os Gregos passaram a dominar a arte de fazer jóias coloridas em 300 a.C. com gemas de ametista, pérolas e esmeraldas. Na joalheria, os gregos utilizaram formas geométricas mas com o passar do tempo e influência de outros povos, passaram a produzir cenas mitológicas em brincos, braceletes e colares. Os gregos faziam jóias mais simples quando comparadas a outras culturas contudo extremamente rica em detalhes e com diferentes materiais.
Assim como em outras culturas já citadas, as jóias possuíam o objetivo de status social e em presença em público ou ocasiões especiais e a função protetora contra o mau olhado, além de símbolo religioso. O nordeste da Grécia e a Macedônia foram os maiores centros de fabricação de jóias nesta época. Os gregos faziam cópias em bronze e cerâmica de jóias preciosas.
Eles trabalharam dois estilos de peças: peças fundidas e peças marteladas de chapa. As peças fundidas eram feitas de acordo com a técnica utilizada no final da Idade do Bronze. Entretanto as jóias mais comuns eram as do tipo de folha martelado.


Brinco de ouro - século 16th a.C.

Pingente - Mulher Nua



Jóia da Grécia Antiga - 300 a.C


Povo Romano

Os romanos utilizavam ouro para financiar as guerras e somente em 27 a.C., com novas fontes do metal, é que eles passaram a usar como adorno. A joalheria romano foi influenciada pelos povos gregos, etruscos, egípcios entre outros. Os artesãos romanos dominavam a técnica de filigrana com maestria. Eles utilizaram vários materiais  além do ouro, por exemplo, o bronze ou ossos e anos antes, miçangas de vidro e pérolas. Foram importadas safiras do Sri Lanka e diamantes da Índia para serem usadas juntamente com as esmeraldas e o âmbar. Os romanos não davam ênfase a detalhes quanto os gregos, mas passaram a usar a policromia, de forma a folhear de ouro uma superfície de madeira e aplicar esmalte em cima. Nesta época prevalecia o uso de esmeraldas juntamente com pérolas.
Uma peça muito famosa entre o povo romano chamava-se bulla romana que era semelhante a uma cápsula com substâncias protetoras que acompanhava a criança desde o nascimento até os 17 anos. Outro adorno importante eram chamados de roda, o alfinete grego (fibulae) e a barra horizontal à qual unem-se dois ou três pendentes verticais, de origem asiática. Com o avançar do Período Imperial, veio a técnica de perfurar folhas de metal para criar motivos decorativos e a preferência por jóias multicoloridas, com rubi, granada,  âmbar e ágata em uma mesma peça.
Os camafeus, nada mais são do que pedras lapidadas de maneira a formar uma figura humana, também foi uma peça de muito uso por parte dos romanos. As senhoras da aristocracia enfeitavam os penteados com tiaras de pérolas e posteriormente surgiram o uso de moedas e medalhas em anéis masculinos ou como distinção militar. Mais tarde, foram confeccionados braceletes em ouro maciço e uma versão maior do alfinete grego para prender os mantos. Os romanos também produziam pingentes bem grandes para colocarem perfume dentro.
Embora fossem as mulheres quem mais usavam jóias na Roma Antiga, os homens usavam um só anel no dedo, pelo menos um. Outros homens usavam um em cada dedo e outros nenhum. Homens e mulheres romanas usavam anéis com uma jóia gravada por ela que foi usado com cera para selar documentos , prática que continuou até os tempos medievais, quando reis e nobres usado o mesmo método.











Fontes:
http://feitocomjeitoacessorios.blogspot.nl/2012/10/historia-da-bijuteria-parte-1.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Jewellery

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