Antes de chegarmos as jóias propriamente ditas, gostaria de situá-los através da história em especial dos materiais que compõe as jóias e semi-jóias que hoje conhecemos.
As eras da Humanidade foram denominadas pela estreita de relação do homem e os materiais, começando pela Idade da Pedra até à Era dos Metais, passando pelas eras batizadas com o nome da civilização dominante num dado período (helênico, romanos, bizantinos e islâmicos, era Moderna chegando aos dias atuais a Era do Silício. 
Distribuição cronológica atualmente mais aceita das eras da humanidade.
Foi na Idade dos Metais, cuja a determinação da origem é bem controversa, e por assim dizer o início da metalurgia, onde foram observadas marcas em ossos, bem diferentes das feitas com pedras, e que a partir de então eram realizadas por metais.
Na metalurgia moderna, o bronze é o nome genérico das ligas metálicas que contém 90% de cobre e 10% de estanho como componentes. Na Era do Bronze, as peças possuíam principalmente cobre e arsênio. Além desta liga e mais bem elaborados, também surgem peças com ligas de prata.
Na Idade do Ferro, segundo algumas citações, a descoberta das peças de ferro, provenientes de locais diferentes, que datavam de período anterior a 3000 A.C., uma delas no território do atual Iraque datada de 5.000 A.C.
O ferro ao contrário de alguns outros metais, além de existir em minérios e fragmentos de meteoritos dispostos no solo, não necessita de técnicas elaboradas para ser transformado em peças. Basta apenas fundi-lo ou mesmo martelar quando aquecido. A  resistência dos materiais de ferro previamente martelados é duas vezes maior do que a do cobre com arsênio e equivalente aos bronzes de alta liga. Porém materiais a base de metal ferroso são afetados por corrosão e por esta razão, na Era do Ferro, foram encontradas muitas peças de ouro, prata e cerâmica.
Fonte: Revista Eletrônica de Materiais e Processos, v.1, 1 (2006) 01-11 ISSN 1809-8797 - A Evolução dos Materiais. Parte1: da Pré-história ao Início da Era Moderna - Revista de acesso livre no site www.dema.ufcg.edu.br/revista. R. F. Navarro - Departamento de Engenharia de Materiais, Universidade Federal de Campina Grande, Av. Aprígio Veloso, 882, Campina Grande-PB, 58109-970 

 
 
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